Cirurgia de câncer no estômago: o que é, tipos e pós-operatório

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Cirurgia de câncer no estômago o que é, tipos e pós-operatório

Ao localizar um tumor, a cirurgia de câncer no estômago pode ser um importante tratamento para levar o paciente à cura.

Para determinar a melhor abordagem, frequentemente é necessário a consulta e avaliação de um gastroenterologista, especialista na área.

No entanto, a verdade é que a cirurgia de câncer no estômago possui várias técnicas, as quais variam de acordo com a situação de cada paciente.

Contudo, muitas pessoas ainda sentem receio quanto a esse assunto, o que é compreensível.

Mas, graças aos avanços tecnológicos e à expertise de equipes multidisciplinares, incluindo o gastroenterologista, essa é uma intervenção que vem se tornando cada vez mais segura.

Então, a fim de entender melhor esse assunto e até se sentir um pouco mais seguro sobre esse tratamento do câncer, é só conferir os próximos parágrafos.

O que é o câncer de estômago?

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de estômago, também chamado de “câncer gástrico”, é bem comum em ambos os sexos.

Inclusive, esse é o 3° tipo de câncer mais comum e frequente entre os homens e quinto entre as mulheres.

No entanto, o câncer gástrico é variável e, dentre os seus subtipos, o adenocarcinoma é o mais comum de todos, o qual representa cerca de 95% de todos os casos.

Os sarcomas, como o tumor estromal gastrointestinal (GIST), ainda que seja mais raro, também pode acometer o órgão.

Além disso, o câncer de estômago tende a afetar, em especial, pessoas que estão acima dos 50 anos, ainda que possa ocorrer em qualquer idade.

Imagem endoscópica de um tumor gástrico do tipo GIST
Imagem endoscópica de um tumor gástrico do tipo GIST

Quais são os principais sintomas de câncer no estômago?

A dor abdominal com certeza é um dos sintomas mais presentes, uma vez que grande parte dos pacientes relata.

Além desse, os pacientes ainda costumam relatar sentir os seguintes sintomas:

  • Massa palpável no abdome superior;
  • Dor no abdome superior;
  • Indigestão;
  • Refluxo;
  • Sangue nas fezes;
  • Diarreia ou constipação constante;
  • Perda de peso sem motivo aparente etc.

Para confirmar a doença, o médico deve fazer alguns exames de sangue, endoscopia digestiva alta, biópsia e ecografia, por exemplo.

Mas, para se ter uma dimensão maior do câncer, até para saber se ele afetou outros órgãos, o médico ainda pode solicitar exames adicionais.

Quando a cirurgia de câncer no estômago é a melhor alternativa?

Quais são os principais sintomas de câncer no estômago
Quais são os principais sintomas de câncer no estômago

Esse tratamento pode ser realizado para diversos estágios da doença. No entanto, podem ser utilizadas técnicas distintas, as quais se baseiam de acordo com um dos seguintes parâmetros:

  • Subtipo;
  • Localização do tumor;
  • Grau de desenvolvimento;
  • Condição física do paciente.

Contudo, a cirurgia geralmente tem o intuito de remover não só o tumor, como também a margem de segurança, além dos linfonodos que estão próximos do local.

Quais são os principais tipos de cirurgias de câncer no estômago?

A verdade é que a cirurgia de câncer no estômago pode ser feita de várias formas, mas sempre de acordo com o grau da doença.

Dentre os principais tipos de cirurgia de câncer no estômago, citamos:

Gastrectomia subtotal

Também chamada de gastrectomia parcial, esse tipo de cirurgia é mais ideal nos casos em que o câncer se localiza na parte inferior do estômago ou, em alguns casos, quando ele está na porção superior.

Nesse caso, o procedimento se baseia na remoção de apenas uma parte do estômago e, às vezes, junto com uma porção do esôfago ou primeira parte do intestino delgado.

Feito isso, deve-se religar a parte restante do estômago. O médico ainda deve remover os linfonodos adjacentes e o baço, se for o caso.

Gastrectomia total

Trata-se de uma cirurgia de câncer no estômago quando ele já se disseminou por todo o órgão ou quando a doença se localiza na parte superior do estômago, próximo ao esôfago.

Nesse caso, deve-se remover todo o estômago, linfonodos próximos e o omento. Alguns casos ainda requerem a remoção do baço e partes do esôfago, pâncreas, intestino e órgãos adjacentes.

Remoção dos linfonodos

Em qualquer um dos tipos de gastrectomia, deve-se remover os linfonodos que estão próximos, haja vista que essa é uma parte essencial para a cirurgia.

Inclusive, diversos são os médicos que acreditam que o sucesso da cirurgia está ligado com a forma de remoção dos linfonodos.

Ressecção endoscópica da mucosa

Esse é um procedimento cuja indicação é apenas em casos de câncer no estômago que estão no estágio inicial e quando a disseminação para os linfonodos é baixa.

Para esse procedimento, o médico deve se utilizar de um endoscópio, o qual introduz pela boca. Com ajuda deste aparelho, faz-se a ressecção da mucosa, até a remoção total do tumor.

Cirurgia de câncer no estômago para tumores irressecáveis

Há pacientes cujo câncer no estômago é inoperável, o que torna necessário fazer uma cirurgia para controle da doença, prevenir ou aliviar sintomas e outras complicações que podem vir a acontecer.

Se esse for o caso, os tipos de cirurgia que mais são eficazes, são as seguintes:

Gastrectomia subtotal

Caso o paciente esteja em uma condição clínica boa, ele pode passar pela cirurgia cujo intuito é remover uma parte do estômago, a fim de tratar alguns problemas, bem como:

  • Dor;
  • Sangramento;
  • Obstrução gástrica.

Nesse caso, o objetivo não é a cura. Por isso, na maior parte das vezes, não se remove os linfonodos ou as partes de outros órgãos.

Gastrojejunostomia

Caso o tumor esteja na parte inferior do estômago, eles podem acabar crescendo de forma a bloquear a saída dos alimentos do estômago.

Se o paciente estiver saudável e com condição para passar por essa cirurgia, contorna-se a parte inferior do estômago.

Deve-se fazer isso fixando parte do intestino delgado na parte superior do estômago, o que vai permitir com que o alimento saia do estômago através dessa nova ligação.

Ablação tumoral endoscópica

Se porventura o paciente não estiver em condição de passar por uma cirurgia, o médico pode inserir um endoscópio, a fim de guiar um feixe de laser para eliminar partes do tumor.

Nesse caso, o intuito pode ser para parar de sangrar ou mesmo para aliviar uma obstrução, sem que haja cirurgia.

Colocação de cateter

Uma outra opção para evitar o problema de obstrução gástrica é a colocação de uma sonda, com ajuda de um endoscópio.

Isso vai manter a passagem aberta, o que vai permitir também a saída de alimento. Caso o tumor esteja na parte superior do estômago, deve-se colocar a sonda bem na junção entre o esôfago com o estômago.

Mas, se porventura o tumor estiver na parte inferior do estômago, é necessário colocar a sonda na junção do estômago com o intestino delgado.

Posicionamento da sonda de alimentação

Há alguns pacientes que não conseguem se alimentar, o que acaba por os impedir de ter uma nutrição adequada. Isso pode fazer com que ele tenha uma piora em seu quadro clínico.

Se esse for o caso, o médico pode indicar uma cirurgia menor, cujo intuito é a de colocar uma sonda de alimentação na parte distal do estômago ou intestino delgado.

Deve-se fazer isso por meio da pele do abdome. Ao fazer isso, será possível inserir a nutrição líquida, de forma direta, pela sonda. Ou seja, tende a melhorar o estado clínico do paciente.

Como é o pós-operatório da cirurgia de câncer no estômago?

Tumor gástrico do tipo GIST
Tumor gástrico do tipo GIST

Após a cirurgia, o paciente ainda deve passar por algumas etapas, a fim de obter uma boa recuperação e voltar a ter uma vida normal.

Caso o paciente tenha tido adenocarcinomas, pode ser que seja necessário fazer sessões de quimioterapia.

Ademais, fora os tumores que são mais precoces, o tratamento combinado (aquele que junta a intervenção cirúrgica com a quimioterapia), pode aumentar as chances de cura.

Agora, já nos casos de GIST, há o costume de associar a cirurgia com a medicação oral, até para gerar melhores resultados.

Também não há como deixar de falar que, depois da cirurgia de câncer no estômago, é normal que o paciente tenha dificuldade em se alimentar.

É por essa razão que há casos em que se faz necessário colocar a sonda no intestino, a qual pode ser feita durante a gastrectomia.

Ao fazer isso, a alimentação começa a ser administrada direto no intestino, o que vai prevenir a desnutrição do paciente.

Porém, o médico ainda pode indicar alguns suplementos vitamínicos, haja vista que a absorção se torna prejudicada depois da cirurgia.

Ainda depois que o paciente tem a recuperação completa, pode ocorrer dele ter alguns incômodos depois de comer, por exemplo:

  • Azia;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Dor abdominal.

Para aliviar esses sintomas, o médico prescreve alguns remédios para combatê-los. Contudo, com certeza a maior diferença é o fato de o paciente ter que começar a fazer refeições menores, mas mais frequentes. Se os sintomas persistirem ou se tornarem intensos, procure um médico.

Entretanto, vale salientar que o período de recuperação varia de acordo com uma série de fatores. Mas, caso tenha passado por um procedimento minimamente invasivo e sinta algo anormal, procure um médico imediatamente, pois a recuperação tende a ser muito mais rápida.

Cirurgia de câncer no estômago em Goiânia

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O tratamento do câncer gástrico exige não apenas competência técnica, mas também um olhar cuidadoso sobre cada caso.

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Entender as opções de tratamento e o processo de recuperação é crucial.

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Dr. Thiago Tredicci

Dr. Thiago Tredicci, Gastroenterologista e Cirurgião do Aparelho Digestivo. Experiente em cirurgia geral. CRM GO 12828, RQE 8168 e 8626.