Com exceção das neoplasias de pele, o câncer colorretal é o segundo tipo mais comum entre os brasileiros, sendo necessário um tratamento adequado e eficaz, muitas vezes sob a orientação de um gastroenterologista especializado.

Em vista disso, a cirurgia do câncer no reto vem se tornando mais comum, haja vista que ela é capaz de oferecer a cura ao paciente.

No entanto, a verdade é que de todos os tipos de câncer, com certeza esse é um dos que requerem cuidados mais específicos, diferentes de outros.

E é nesse contexto que a opinião e o acompanhamento de um gastroenterologista se torna essencial.

Por consequência, a grande maioria das dúvidas sobre a cirurgia do câncer no reto se referem ao pós-operatório, além de como é feito o procedimento em si.

O gastroenterologista pode auxiliar no esclarecimento de tais dúvidas e no monitoramento pós-operatório.

Então, se você quer entender melhor esses pontos, é só continuar nesse artigo que iremos falar tudo a respeito desse assunto. Sem mais delongas, vamos ao que importa.

Quando a cirurgia do câncer no reto é a mais adequada?

A cirurgia é sim um ótimo tratamento, mas não é sempre que o médico cogita essa possibilidade, haja vista que depende de cada caso.

Na verdade, indica-se esse tratamento para diferentes tipos de tumores de reto que sejam malignos e se desenvolvam no intestino grosso.

No entanto, também pode ser uma boa alternativa para doenças que ainda estão no estágio inicial ou quando se está em uma fase mais avançada.

Mas, assim como qualquer outro tipo de doença, as chances de cura são muito maiores quando se descobre precocemente.

Quais são os sintomas de câncer no reto?

Uma das características de câncer de intestino no geral é o fato de ser uma doença silenciosa, o que faz com que, ao se descobrir, a doença já esteja avançada.

Na grande maioria das vezes, ela não manifesta sintomas. Os primeiros sintomas ocorrem anos depois da doença já iniciada.

Ou seja, quando já se está em um estágio avançado. Nesse caso, as manifestações mais comuns são as seguintes:

  • Dificuldade ou dor para evacuar;
  • Fraqueza;
  • Sangue nas fezes;
  • Diarreia;
  • Perda de peso;
  • Constipação;
  • Perda de apetite;
  • Vômitos;
  • Náuseas.

Como é a cirurgia do câncer no reto?

Na maior parte das vezes, o tratamento do câncer mais eficaz é a cirurgia. No entanto, as técnicas são diferentes a depender das características da situação.

A cirurgia pode ser feita de várias formas, aplicando diferentes técnicas. Dentre elas, podemos citar as seguintes:

Polipectomia e excisão local

Trata-se de um tratamento mais adequado para se fazer a remoção de tumores iniciais ou pólipos, por exemplo.

Nesse caso, deve-se introduzir alguns instrumentos por meio do ânus, sem que seja necessário a incisão no abdome do paciente. Para essa técnica, deve-se remover o tumor como parte do pólipo.

Já na excisão local, o procedimento é um pouco mais extenso, o qual é ideal para remover tumores que são menores junto com uma pequena quantidade de tecido que está próximo da parede do reto.

Ressecção transanal local

Também é preciso inserir instrumentos pelo ânus, o que evita a necessidade de fazer uma incisão no abdome do paciente.

Entretanto, esse é um procedimento mais comum para fazer a remoção de tumores que são menores e próximos ao ânus. Além disso, o médico tende a preferir pela anestesia local.

Microcirurgia endoscópica transanal

Ocasionalmente, pode-se utilizar essa técnica em tumores que ainda estão em estágios iniciais, onde não seria possível alcançar por outros métodos.

No entanto, como essa é uma técnica que requer um equipamento mais específico e cirurgiões com treinamento específico, apenas alguns centros médicos fazem esse método.

Ressecção anterior baixa

Essa é a cirurgia do câncer no reto mais adequada quando se está no estágio I, II, ou III, que ficam no terço superior.

Para tal, remove-se parte do reto que tem o tumor, sem que isso afete o ânus. Em seguida, deve-se ligar o cólon ao restante do reto

Então, após a cirurgia, a função do intestino vai continuar normal, como se não houvesse qualquer alteração.

Mas, diferente de outros métodos, é preciso fazer uma incisão no abdome, que é por onde se removerá o tumor, uma parte do tecido normal, linfonodos, tecido adiposo e fibroso ao redor do reto.

Entretanto, se antes da cirurgia o paciente tiver feito radio e quimioterapia, é possível que haja necessidade de uma ileostomia temporária.

Proctectomia com anastomose coloanal

Esse tipo de cirurgia do câncer no reto é mais adequado para alguns estágios I e grande parte dos estágios II e III que requerem a remoção completa do reto.

Deve-se remover o reto para que seja possível fazer uma excisão total do mesorreto, o qual também é necessário para remover todos os linfonodos que estão próximos.

Ressecção abdominoperineal

Trata-se de uma técnica mais complexa que a anterior baixa, mas é uma boa opção para tumores em estágio I e tumores em estágios II ou III, em especial se a doença afeta o esfíncter.

Para essa técnica, deve-se fazer uma incisão no abdome e uma outra na região perineal, em volta do ânus.

É essa incisão que vai permitir a remoção do ânus e tecidos adjacentes, o que inclui o esfíncter. Mas, como é preciso remover o ânus, o paciente deve usar uma colostomia para sempre.

Exenteração pélvica

Alguns casos podem precisar esse tipo de cirurgia do câncer no reto, como quando o tumor invade órgãos próximos ao reto.

Nessa técnica, é preciso remover não só o reto, mas também os órgãos próximos, como a bexiga, útero ou próstata.

Essa técnica poderá afetar a qualidade de vida do paciente, já que ele vai precisar usar a colostomia e, no caso de haver a remoção da bexiga, uma urostomia.

Quais são os efeitos colaterais?

Isso vai depender de alguns fatores, bem como:

  • Extensão da cirurgia;
  • Tipo de técnica aplicada;
  • Idade do paciente;
  • Estado geral de saúde.

Mas, na maior parte das vezes, os possíveis efeitos incluem sangramento, infecção e coágulos sanguíneos nas pernas. Não hesite em buscar auxílio médico se suspeitar de qualquer complicação após o procedimento.

Depois da cirurgia, pode haver aderência em órgãos ou tecidos, os quais podem chegar a bloquear o intestino, o que pode precisar de uma cirurgia adicional.

Alguns pacientes ainda podem precisar da colostomia temporária ou permanente depois da cirurgia.

Além de tudo isso, a cirurgia do câncer no reto está associada a alguns problemas sexuais, como problemas de ereção, orgasmo, desconforto ou dor durante a relação sexual etc.

Leia também: Cirurgia do Intestino Grosso é Perigosa?

Cirurgia do câncer no reto em Goiânia

Em Goiânia, a cirurgia do câncer no reto representa um avanço significativo no tratamento desta doença, que exige atenção especial e cuidados específicos.

Essa cirurgia, que varia conforme o estágio da doença e as necessidades individuais de cada paciente, tem mostrado resultados promissores, oferecendo uma chance real de cura e melhoria da qualidade de vida.

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Dr. Thiago Tredicci, Gastroenterologista e Cirurgião do Aparelho Digestivo. Experiente em cirurgia geral. CRM GO 12828, RQE 8168 e 8626.